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Tenho muita sorte porque tenho vários bons amigos. Homens e mulheres, De todas a idades. De todos os estilos e de várias nacionalidades. Os amigos são a nossa segunda família. dedico-lhes livros e escrevo-lhe crónicas. São pessoas que forra o meu coração a papel de seda. Alguns Já morreram, mas viverão para sempre no meu coração. São eternos. Não são infalíveis. Têm imensos defeitos, como eu, mas raramente me desiludem. Entre eles estão os meus irmãos e cunhados. Tenho muita sorte, porque se ficar doente, os dedos das duas mãos não chegam para contar os que aparecem para ajudar, para tudo. É uma bênção cultivada ao longo dos anos. Que dura e perdura. E que viverá comigo para sempre.
A partir de hoje vou tentar, de forma quase diária, alimentar esta nova rubrica do meu blog com uma ideia simples que faça a todos aqueles que a lerem passar um dia melhor, mais leve, menos só, mais cheio, com mais luz.
Não vai ser uma tarefa fácil, mas nunca gostei de coisa fáceis, por isso espero que gostem, e se de vez em quando falhar, pensem que estou sem computador, ou com gripe, ou ocupada com outras coisas ou com vontade de desligar.
Sendo assim aqui vamos: pomos o amor onde queremos. Nos filhos, nos amigos, nos pais, nos nossos animais, no trabalho, nos sonhos, no passado, no futuro. Pomos o amor onde queremos porque o amor começa e acaba em nós; o amor que sentimos pelos outros é nosso e por isso temos o poder de o dar a quem queremos, ou de o guardar num lugar qualquer se quem amamos não põe o seu amor amor em nós. É fácil: basta comprar uma caixa e atirar lá para dentro o nosso amor. Se for um amor raro, não precisa de tampa, porque não foge. O amor vive dentro de nós, nasce e morre cá dentro. São o nosso discernimento e livre arbítrio que decidem como e a quem o devemos dar. E todos temos para dar. Mas todos temos o direito e o dever de o dar apenas a quem queremos e a quem o merece.
E quando o damos sem medo, continua a ser nosso; estamos apenas a partilhar.