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Uma das regras básicas de um amor vedadeiro é o sentido de proteção pelo outro e pela relação que construímos com ele; uma vigilância atenta e serena, esperando do outro sempre o melhor, dando-lhe espaço e tempo para se organizar. Mas se não houver reciprocidade, então não é bem amor, é outra coisa qualquer que não nos vai fazer felizes, por isso o melhor é atirar a toalha para o chão e seguir em frente
Estar apaixonado por alguém ou amar outra pessoa pode não ser a mesma coisa. Ou pode. Depende de quem ama, se sabe ou não amar. Há pessoas que só sabem apaixonar-se, que se alimentam de uma visão, de uma quimera, de um sonho que podemos tornar realidade se quisermos, mas que depois não querem, têm medo de arriscar, ou porque afinal, o objeto da paixão que provocava arrepios e borboletas da barriga não é assim tão importante, ou não gostam assim tanto dele.
Agir assim, dando tudo para depois tirar tudo, é como ser uma espécie de serial killer do coração.
Correr para caçar, lutar para apanhar a presa, devora-la e deixar a carcaça para os abutres. Mas será que é assim tão linear? Quase nunca é. O caçador também é caçado pela vertigem da paixão, de um início auspicioso de uma história de amor. Porque quando há matéria amorosa para além da matéria da paixão carnal, nunca é fácil partir, nunca é fácil largar. Há uma força que nos impele para o outro, mesmo quando ele se afasta. Ou que o traz de volta quando guardamos silêncio e distância.
Nada é linear, nada é previsível. Apenas podemos contar com a nossa fé em nós mesmos e com os desígnios misteriosos que a vida nos reserva. E se queremos esquecer o outro, o melhor é deixar bater o coração ao seu próprio ritmo, como as pás de uma ventoinha que nunca param de girar quando a desligamos; o embalo do seu peso continua a fazer com que rodem, cada vez mais devagar, até finalmente atingirem o estado da imobilidade. Só atingido esse estado, se pode olhar para baixo e ver nas águas tranquilas o que elas nos mostram.
Quando a corrente é forte, só se sente energia, desejo, vontade, dor, saudade, medo, tristeza, delírio. Não se consegue ver nada para além da nossa visão da realidade que é a que mais desejamos.
Sentimos uma ligação ao outro que no faz adivinhar quando está a pensar em nós, ou quando se desliga. Como dizia Fernão Capelo Gaivota, não há longe nem distância. Mas para isso o amor tem de suplantar o medo, a insegurança, o egoísmo, o orgulho. Ele consegue construir um arco por cima do tempo e para lá do espaço visível, consegue manter-se forte e intocável, mas para tal é preciso coragem e determinação.
Uma das regras básicas de um amor verdadeiro é o sentido de protecção pelo outro e pela relação que construímos com ele; uma vigilância atenta e serena, esperando do outro sempre o melhor, dando-lhe espaço e tempo para se organizar. Mas se não houver reciprocidade, então não é bem amor, é outra coisa qualquer que não nos vai fazer felizes, por isso o melhor é atirar a toalha para o chão e seguir em frente. Cada caso é um caso e o medo quase nunca nos dá o conselho mais sábio, mas na dúvida, o melhor é seguir o nosso instinto. Ele guia-nos sempre, em qualquer momento, basta dar-lhe ouvidos.
Se o outro nos amar, ainda que tenha passado por um período de dúvida ou de ausência, ele irá aparecer reflectido em algum lugar. Não apenas a sua imagem, mas a sua presença, o seu corpo, a sua voz, num abraço inesperado e no entanto desejado. Mas para isso, ele tem de saber amar.
O amor sobrevive à distância e não se dilui no tempo. O amor é forte e resistente. Estar apaixonado não chega. As pilhas acabam depressa. A paixão é a pilhas, o amor tem uma bateria.
Gosto de repetir as coisas que mais gosto e se for preciso de as esgotar, levando-as até ao fim.Vou sempre ao fundo das questões, mesmo que isso implique ir ao fundo. E depois volto, ao mundo e a mim.
O Pedro chama-me um Fénix Natural. Talvez tenha razão. O amor existe sempre, mesmo que seja apenas nas palavras.
Já aqui escrevi que o Pedro Paixão é, na minha opinião, a voz masculina da literatura portuguesa conteporânea que melhor fala de amor. O seu perfil tímido afasta-o das luzes da ribalta, mas é um escritor de culto da minha geração, e é um orgulho desmedido verificar que, quantos mais anos passam, melhor escreve. Ao lermos este livro magnífico, Espécie de Amor, aprendemos muito sobre essa forma sublime do amor que é a amizade, e sobre nós próprios.
Muito diz o Pedro sobre esta amizade, que teve o seu fim, embora, segundo o autor, não pudesse ter tido outro desfecho.
O que é grande é perturbador, viciante e sem saída, como um doce veneno. E acrescenta, as amizades, aliás, só as autênticas amizades não se podem recomeçar. Não se pode voltar a pegar no que já morreu, o amor, senão de um modo primeiro patético e depois desastroso. Como aqueles casais que já se dão muito mal e chegam mesmo a separar-se, e depois voltam a estar juntos e fazem mais um filho, só para poderes, passados meses, divorciar-se finalmente.
Quando a amizade morreu, o sofrimento inerente foi como o de um grande desgosto de amor. O que tínhamos por chão firme abre-se como uma fenda, daí o estardalhaço da queda. Por isso a cama, o escuro, os comprimidos. Da cama não caímos, um raio de luz é um sinal de alegria que não suportamos, os químicos forma os únicos que nunca me traíram, escreve o autor.
Neste tratado sublime sobre amizade e a condição humana, há uma sensação de solidão transversal que é inevitável à condição de escritor: enquanto a vida corre lá fora, nós vivemos fechados em casa a escrever. As pessoas trabalham umas com as outras ou umas para as outras, enquanto nós trabalhamos sozinhos. Por isso as amizades não são tão caras e importantes. Os amigos servem para nos ligar ao mundo. E é bom que não desapareçam, que se lembrem que apesar de vivermos fechados, temos o coração aberto. Mas tal como acontece com um grande desgosto de amor é a vida perder qualquer sentido, sentir a própria vida a escapar-se de nós, como um animal ferido de morte. Será um exagero? Claro que sim, mas o Pedro explica, o amor é um exagero. Se não for um exagero, é outra coisa mais leve, mais fácil de resolver, de relativizar e de esquecer.
Conseguimos manter uma boa amizade com uma aventura fugaz, mas quase nunca com alguém por quem fomos profundamente apaixonados.
Enquanto reflicto sobre os riscos da perda, olho este livro que amo tanto. A capa está gasta, com marcas e dobras. Algumas páginas já denotam o uso, como se tivesse passado por muitas mãos. Será um livro eterno, por me ser tão querido e útil. Com ele aprendi coisas importantes, que só se descobrem com uma grande amizade ou depois de viver um grande amor.
Gosto de repetir as coisas que mais gosto e se for preciso de as esgotar, levando-as até ao fim. Vou sempre ao fundo das questões, mesmo que isso implique ir ao fundo. E depois volto, ao mundo e a mim. O Pedro chama-me um Fénix Natural. Talvez tenha razão. O amor existe sempre, mesmo que seja apenas nas palavras.
Aprendi com a vida que o mais importante nunca é o outro, mas a relação que construímos com aquele que amamos. A paz que existe, a alegria que se gera. O prazer que se cultiva, os pequenos gestos que fazemos para tornar o outro feliz e o que ele faz por nós. Não acredito na Pessoa Certa, acredito na relação certa que tem muito de alquímico e de misterioso e que faz com que o outro se torne A Pessoa Certa. Mas para o ser, tem de querer. E para querer, tem de acreditar nele e na sua capacidade de dar e de receber. Tudo começa e acaba em nós.
A nossa amizade era tão íntima quanto casta, como, mais tarde aprendi ser uma regra de ouro na amizade entre diferentes sexos: é quando nem um beijo na boca foi trocado, conta-se tudo ao outro, sem filtros nem eufemismos. Uma amizade destas é de um amor profundo.
Se eu fosse um objecto era objectivo, como sou um sujeito, sou subjectivo.
Era uma das frases preferidas meu querido e saudoso amigo António Alçada Baptista (1927-2008), ensaísta, escritor, cronista, apresentador de programas de programas de televisão, mas sobretudo um grande amigo do coração que me fez descobrir nada mais do que o Hemingway, o Graham Green e o Steinbeck, entre outros grandes autores.
O António era dez anos mais velho do que os meus pais e foi o primeiro adulto que me disse, trata-me por tu, miúda, porque no fundo temos a mesma idade.
E tivemos, até ele se cansar da vida. Passávamos a vida de braço dado a passear por Lisboa, à conversa como dois caturras e a descobrir tascas baratas e boas de petiscos. Uma vez, o António convidou-me para ma recepção no Palácio de Belém quando o Mário Soares era Presidente da República e, perante o olhar atónito dos conhecidos com quem nos cruzávamos, percebi nele uma malícia sem maldade ao levar-me orgulhosamente pelo braço, disse-lhe ou ouvido: se eles pensam que sou tua namorada, diz-lhes que sim, e vamos gozar o prato. E claro que gozámos o prato todo o serão e acabámos a noite numa tasca do Bairro Alto a rir do embuste: naquela noite devemos ter enganado mais de 100 pessoas.
A nossa amizade era tão íntima quanto casta, como, mais tarde aprendi ser uma regra de ouro na amizade entre diferentes sexos: é quando nem um beijo na boca foi trocado, conta-se tudo ao outro, sem filtros nem eufemismos. Uma amizade destas é de um amor profundo.
O António era viajado e aventureiro, contava-me as patifarias dele e do Jorge Amado e eu, dada a paixões intensas, partilhava os meus sonhos e as minhas angústias. A menina é um bicho que vai dar muito dôr de cabeça à rapaziada porque pensa bem e depressa e não tem medo de nada.
Eu gostava que ele me chamasse bicho porque era a forma mais carinhosa que o António tinha de tratar as mulheres. Mas gostava ainda mais quando ele dizia que eu não era um bicho qualquer, mas um que iria dar trabalho aos homens.
Eu gosto de dar trabalho aos homens porque gostar de um homem a sério dá imenso trabalho.
É preciso ouvi-lo, saber ler nas entrelinhas, dar-lhe espaço, aprender a conhece-lo sem que ele se assuste. É preciso ir-me adaptando, ser paciente, aprender a perceber o que é importante para ele, o que o faz feliz, o que o deixa seguro e o que mais o irrita. Usando mais uma expressão do António, é preciso conhecer o bicho. Só que um homem é sempre um bicho muito diferente de qualquer mulher e por isso mesmo estranho, por mais atraente que seja.
É como se funcionasse noutro sistema operativo, mesmo que desde o primeiro encontro ele nos pareça próximo e familiar. Cuidado com as aproximações meteóricas, redundam quase sempre em colisões catastróficas. Uma pessoa até pode ter sete vidas como um gato, mas se elas não matam, é certo que moem.
Eu adorava ser objectiva, conseguir olhar para um homem e apanhar-lhe as fraquezas antes dos encantos para me poupar a paixões avassaladoras e nem sempre com os resultados desejados, mas se eu fosse um objecto era objectiva, como sou um sujeito, sou subjectiva.
Já dizia a Yourcenar que a realidade nunca é exacta, pois sobre ela paira sempre o véu do desejo. Nós vemos no outro aquilo que somos, aquilo que gostaríamos de ser e aquilo que gostaríamos que ele fosse.
Às vezes temos sorte e o outro é quase tudo o que imaginámos Mas a sorte é rara, bate à porta poucas vezes na vida. E portanto, quando a ouvimos bater, talvez o melhor seja deixa-la entrar e ver o que nos traz de novo.
Há palavras que nos magoam só de as ouvir, não apenas pela fonia triste a desolada, mas sobretudo pelo que significam. Uma delas é descorçoado. Reza o dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora que me acompanha desde a faculdade que descorçoar é um verbo que significa desanimar, desalentar.
Enquanto procurava a palavra, quis o destino que tropeçasse em duas outras: devesa, que significa coutada, alameda que delimita um terreno, mata cercada, quinta murada e ainda devastar, que quer dizer assolar, arruinar, destruir, despovoar, tornar deserto. E quando dei por mim tinha três palavras tristes que podiam estar todas relacionadas, porque quem vive descorçoado – o que na minha cabeça significa sem coração ou com o coração desligado da ficha que o liga ao resto das emoções, não sendo portanto mais do que um músculo escravizado pelo dever de bater para manter a máquina em funcionamento, - é por estas razões muitas vezes obrigado a viver numa devesa para que ninguém invada o seu frágil equilíbrio, e se alguém porventura tentar entrar, corre o risco de ser devastado sem retorno possível.
Uma alma descorçoada é uma alma triste, devastada pela sua solidão. Existem vários tipos de solidão; eu pensava que a pior de todas era não ter a companhia daqueles que mais amamos, mas com o tempo percebi que é não desejar a companhia daqueles que nos podem quebrar as defesas e alterar o que acreditamos ser a nossa paz e o nosso equilíbrio. Uma alma descorçoada é uma alma que renuncia aquilo que sente, que escolhe o caminho de não se expor, de não se entregar, de não se deixar ir. Olho em meu redor e vejo cada vez mais pessoas que tomaram por certo e seguro esse trilho, como se o mundo não fosse um lugar em permanente mudança e cheio de caminhos e de alternativas.
Queira Deus e a minha fé teimosa e optimista na condição humana – quanto mais não seja na minha condição – que não me cruze com pessoas que funcionam assim. Ou se tal azar me acontecer, que o meu alarme interno de sobrevivência comece a apitar como se uma avalanche ameaçasse soterrar-me com frio e gelo e o silêncio sepulcral que precedem e sucedem a morte de qualquer coisa, dentro ou fora de nós.
Sempre que o ano finda, é quase inevitável o balanço daquilo que correu bem e mal. A quem faltou saúde, desejam recupera-la, a quem faltou dinheiro, lutam para encontrar um modo de viver melhor, a quem faltou companhia, o sonho de a encontrar.
Para todos os estados consigo imaginar uma vontade, mas para as almas descorçoadas, que teimam em viver atrás de muros que julgam inexpugnáveis, para aqueles para quem o amor ocupa pouco lugar porque distrai da ambição, do dever e do trabalho, para todos aqueles que preferem uma existência omissa, não me ocorre nenhum desejo. De facto, ninguém é perfeito nem nenhum Deus nos ensina onde reside a felicidade. Cada um vive-a como sabe e pode, mas arrisco-me a dizer que estas almas não procuram nada mais do que a virgula maníaca do modo funcionário de viver, do qual o Alexandre o’Neill que era maluco mas não era parvo, nem tão pouco descorçoado, falava.
Eu acredito que a única forma de viver reside na crença profunda de um amor sem medo de nada. Quem tem medo não consegue dar, nem receber. Na verdade, quem tem medo, quase nunca consegue deixar de o ter. E é essa a sua maior tragédia.
Quem diz que os homens não são complicados, não sabe o que diz. É verdade que não são todos os dias como nós, mas quando ligam o complicómetro é o caos: começam a construir muros a pôr entraves, a encher-se de dúvidas e torna-se muito difícil dar-lhes a volta. Muitas vezes o melhor é deixar cair, atirar a toalha para ao chão e não perder tempo a tentar desfazer os nós, porque a cada um os seu nós, que é como quem diz, resolve tu os teus problemas porque eu também tenho os meus e além disso quem não se entende a si mesmo, nunca entenderá o outro nem o mundo.
Ainda assim, e já que estamos no início do ano, decidi, a bem da comunidade feminina elaborar uma mini-cartilha para lidar com homens complicados que espero vir a ser útil a muitas mulheres, que, tal como eu, o que querem é ser felizes.
A saber:
É provável que ao fim de seis meses ou um ano chegue à conclusão que não vale o esforço. O problema está nele e não em si. Vire a página e passe à fase seguinte: faça o luto durante o tempo que for necessário e depois siga a marinha. Rei morto, Rei posto, nunca páre na pista e nunca se esqueça, a fila anda. Com sol ou chuva, frio ou calor, quer queiramos, quer não, anda sempre. E para a frente é que é o caminho.
A partir de hoje vou tentar, de forma quase diária, alimentar esta nova rubrica do meu blog com uma ideia simples que faça a todos aqueles que a lerem passar um dia melhor, mais leve, menos só, mais cheio, com mais luz.
Não vai ser uma tarefa fácil, mas nunca gostei de coisa fáceis, por isso espero que gostem, e se de vez em quando falhar, pensem que estou sem computador, ou com gripe, ou ocupada com outras coisas ou com vontade de desligar.
Sendo assim aqui vamos: pomos o amor onde queremos. Nos filhos, nos amigos, nos pais, nos nossos animais, no trabalho, nos sonhos, no passado, no futuro. Pomos o amor onde queremos porque o amor começa e acaba em nós; o amor que sentimos pelos outros é nosso e por isso temos o poder de o dar a quem queremos, ou de o guardar num lugar qualquer se quem amamos não põe o seu amor amor em nós. É fácil: basta comprar uma caixa e atirar lá para dentro o nosso amor. Se for um amor raro, não precisa de tampa, porque não foge. O amor vive dentro de nós, nasce e morre cá dentro. São o nosso discernimento e livre arbítrio que decidem como e a quem o devemos dar. E todos temos para dar. Mas todos temos o direito e o dever de o dar apenas a quem queremos e a quem o merece.
E quando o damos sem medo, continua a ser nosso; estamos apenas a partilhar.
Em dia de lançamento do 20º livro, deixo-vos com algumas das minhas epígrafes sobre o amor. Vão passando por cá que regularmente vou postando uma frase nova.
"Todos temos a tentação de exercer o nosso poder dentro de uma relação."
"As mulheres gostam de pensar que podem mudar os homens e, às vezes, até conseguem, mas essas mudanças só resultam se, de facto, os homens quiserem mudar; porque se o tentarem fazer só para agradar, tais alterações resultam em efeito «boomerang»: mais tarde ou mais cedo, eles regressam à sua verdadeira essência. E quanto mais tarde, pior."
"O dia-a-dia de uma relação ou é gerido com amor, generosidade e bonomia, ou então instala-se o mal-estar, o espírito do cobrador, com ou sem fraque, e a má onda."
"Uma relação equilibrada é feita de cedências e é negociada todos os dias."
"É inútil pensar que podemos viver uma relação amorosa sem criar alguma dependência; o corpo, o espírito e o coração habituam-se muito depressa ao prazer repetido dos pequenos gestos. Precisamos todos tanto de amor como o planeta precisa do Sol."
"As mulheres são seres muito mais felinos do que os homens; estudam cuidadosamente a presa antes de atacar, avançam em silêncio e com astúcia, são ardilosas, pacientes e certeiras."
"Um dos factores que pode garantir o sucesso de uma relação amorosa é, sem dúvida, o riso."
"Não sei se há pessoas que nascem umas para as outras, mas tenho a certeza que há pessoas que crescem e se acertam umas para as outras. E esse mistério alquímico é uma dádiva extraordinária."
"O maior inimigo de um amor pleno é o medo. O medo de não ser suficientemente amado, de não amar o suficiente, de não sermos a pessoa que pensamos que o outro quer, o medo da responsabilidade, da rotina, do compromisso, o medo de falhar, de se deixar ir, de amar e de se deixar amar."
"É quando já não esperamos nada das pessoas que elas morrem no nosso coração."