Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



HOJE ACORDEI A PENSAR - DO QUE APRENDI EM 2014 - Tchim Thcim !!!!!

31.12.14

 

1296_389784471106655_2044812363_n.jpg

 

Há muitos anos que digo que um bom ano é aquele em que fazemos um bom amigo, e este ano fui bafejada pela sorte porque fiz três que vão ficar para a vida. Lancei mais um romance, criei o blog e deixei o meu filho voar para longe de casa, tendo a certeza que ele sabe que sob o meu tecto encontrará sempre um Porto de Abrigo, tal como ainda hoje encontro em casa dos meus pais. Perdi dois grandes amigos, mas recuperei outros, que julgava para sempre afastados. Não apanhei nenhuma gripe nem parti uma perna.

E aprendi muito sobre o amor e sobre como lidar com ele. Por isso aqui vai, esperando que seja útil a quem me ler, porque isto do amor tem muito que se lhe diga e quando pensamos que conhecemos todas as respostas, a vida troca-nos as voltas com novas perguntas.

Não há regras infalíveis nem receitas mágicas. Não existe quem manda aqui sou eu, porque mandam os dois e não manda nenhum. No final, o amor e o tempo é que mandam: o tempo que um amor resiste, ou um amor que o tempo apaga. O amor tem a sua próprio caminho e nem sempre o escolhemos; às vezes desistimos, outras, ele desiste de nós e há que saber aceitar aquilo que não podemos controlar.

Aprendi que ninguém muda a maneira de ser de ninguém e que ninguém tem o direito de entrar na vida e de lhe alterar os hábitos e a geografia. A vida de cada um a ele pertence e quem tentar interferir, acabará por pagar caro.

Podemos chorar, podemos ter pena se perdemos aquilo que julgávamos ser um grande amor, mas a vida é óptima, porque rapidamente nos mostra que afinal o amor não estava ali, mas noutro lugar.

Também aprendi a diferença em termos masculinos entre um presente e um embrulho: o primeiro é óptimo quando se desembrulha e o segundo é uma desilusão. Cuidado com as imitações em tudo, sobretudo nas questões amorosas.

Não confundir atracção com amor, paixão com amor nem amor com tesão.

O Amor a sério tem isso tudo, mas também tem de ter muito mais para ser mesmo Amor.

A saber: respeito, carinho, tempo, para o outro, vontade de compromisso, sentido de protecção e de responsabilidade. E acima de tudo, tem de se reger pelo princípio da paridade: se amamos o outro mais do que ele nos ama, então não vale a pena. Se temos mais tempo para ele do que ele para nós, então estamos a perder o nosso tempo. Se lhe damos mais espaço na nossa vida do que ele na dele, então merecemos uma vida melhor. Para lá da vertigem, do desejo, da vontade que nuca morre e das saudades que nunca nos largam o peito, há que saber calar, saber esperar, saber recuar quando é preciso, ou avançar, se os ventos estão de feição. E fazer isto tudo sem tirar pelo menos um pé do chão.

O verdadeiro amor nunca é uma projecção, é uma construção. Como uma ponte, a dois, cada um do seu lado, tentando encontrar um caminho comum no qual os dois se sintam mais seguros, mais preenchidos, mais protegidos e mais felizes. Se quem julgamos amar não for o nosso Porto de Abrigo, então é porque não é ele, é outra pessoa.

E não se esqueça de pôr blush, rimel e gloss quando sair de casa, nem que seja para ir assistir a um filme de a sobre pinguins, porque o Príncipe pode estar em qualquer lado e aparece quando menos se espera. Tchim tchim!

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

HOJE ACORDEI A PENSAR - DOS SONHOS E PORQUE É QUE NUNCA ME CANSO DO PEDRO PAIXÃO NEM DE LER OS LIVROS DELE

29.12.14

I have sroead my dreams under your feet yats.jpg

 

Não sou dada a achaques, mas durante a chamada Quadra Natalícia vi-me confinada a pouco movimentos - o que dificultou o transporte e distribuição de presentes e outras manobras mais festivas - por causa de uma partida que as minhas costas em pregaram. E como recentemente visitara o meu amigo e grande escritor Pedro Paixão que me oferecera o seu mais recente romance, Espécie de Amor, conformei-me com a minha condição de mobilidade limitada e fiquei sossegada a ler. Espécie de Amor é um livro sobre a amizade. neste caso, a amizade que uniu Pedro Paixão e Miguel Esteves Cardoso, ambos figuras da maior relevância nas letras em Portugal nas décadas de 80 e 90.

A escrita do MEC, celebrizada nos seus livros de crónicas recolhidas da coluna que assinou durante anos no semanário Expresso está ainda presente nos media. A escrita de Pedro Paixão pode apenas ser apreciada nos seus livros, e por isso sinto-me uma privilegiada por fazer parte do seu pequeníssimo círculo de amigos e por receber das suas mãos os seus belissimos livros.

Escreve o Pedro em Espécie de Amor sobre o seu amigo Miguel, ser inteligente, bem vistas as coisas, já é um péssimo negócio, ser um génio, criar mundos que não existem senão no espírito e para o espírito, é o fim do mundo.

Todos os escritores e poetas que conheço vivem com grande peso a noção de fim do mundo, quer em relação a si mesmos, que em relação ao que os rodeia. Sentimos todos uma espécie particular de isolamento estrutural sem o qual não produzimos e que nos afasta da realidade. Ou seja, aquilo que nos alimenta também nos mata, pois é sabido que o isolamento, forçado ou voluntário - ou, no nosso caso, uma mistura das duas coisas - nos dá cabo da vida.

Passamos demasiado tempo a sonhar, a pensar, a cogitar, a empreender no nosso mundo e nem sempre é fácil voltar ao mundo real. Sobretudo quando os nossos sonhos se transformam em vontade e queremos transporta-los para a dimensão da realidade possível, aquela que de facto acontece, lá fora, onde vivem as outras pessoas.

Conta-se que o filosofo Kant saía todos os dias de casa pontualmente às 5 da tarde com um guarda-chuva, existissem ou não nuvens no céu. Não sei onde ía ou com quem se encontrava, mas todos os escritores e poetas que conheço sentem esta necessidade de sair da sua toca antes que esta os devore no seu conforto e no seu silêncio. Afinal, o mundo está todo lá fora e só quando temos alguém que nos ama por perto podemos construir o nosso mundo do qual falei há alguns posts atrás.

Ler o Pedro é mais do que um prazer, é uma aprendizagem permanente sobre os mundos secretos que povoam o espírito dos escritores e poetas de quem ele conta pormenores e peripécias enquanto vai descrevendo o sentimento mais puro e desinteressado que o ser humano pode partilhar: a amizade. E mesmo que uma amizade  agonize, se canse e morra, ficam sempre as memórias, como eternos instantâneos na nossa cabeça, para mais tarde recordar.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

HOJE ACORDEI A PENSAR - DA IMPORTÂNCIA DE DAR E E DE DIZER

25.12.14

<

image.jpg

Eu dou Amor afecto e carinho porque isso me faz feliz. É mais do que uma questão de atitude, de postura de vida ou de filosofi: é una questão de sobrevivência e de felicidade.

Tenho medo de morrer de repente e no dia anterior não ter dito aqueles que mais amo o quanto lhes quero bem. É e melhor compulsão de que padeço é por isso não a travo, não a calo nem a contenho. Digo sempre que me apetece de viva voz por telefone mensagem carta ou mail. Tanto faz se obtenho resposta o que me interessa é que chegue ao outro lado do mar, do ar, do tempo, de um continente ou de um muro. Porque quando damos as palavras elas deixam de ser nossas . É uma forma de libertação . E quem as apanhar saberá o que fazer com elas

Autoria e outros dados (tags, etc)

HOJE ACORDEI A PENSAR - DO AMOR E DOS SISTEMAS.

23.12.14

 

think ouside the box.jpg

 

 

O Amor não precisa de um sistema, porque não é da sua Natureza ser controlado.  O Amor precisa de um racional: estar numa fase da vida parecida, partilhar valores e interesses, apreciar as mesmas rotinas. Mas o melhor do Amor é explodir para além desse racional; sentirmos que o que mais querermos é estar com aquela pessoa porque com ela somos mais felizes. Sentir mais do que pensar, querer mais do que hesitar.

Quando amamos, a vontade vence sempre o medo. SEMPRE.

Quem pensa que consegue encaixar o amor como mais uma componente de um sistema de vida em que nada queremos que falhe, está a tentar encaixar um triângulo no espaço de um quadrado; ou não cabe, ou sobram espaços. E é por entre esses espaços que passa o verdadeiro amor. Porque o amor escapa-se por entre os dedos quando o queremos agarrar, e volta como uma onda sempre que o tentamos esquecer, à noite, na solidão mais profunda,  quando ouvimos o seu murmurar dentro do peito como a orla do mar a subir e a descer na maré.

Mas também é preciso coragem para aceitar que é assim, em vez de o formatar à força num sistema que julgamos seguro. Acredito que a única segurança possível reside na crença profunda de um amor sem medo de nada. Sistemas são para a informática, para cálculos matemáticos, para tudo o que pode ser quantificado, medido, pesado.

No Amor não existem esses parâmetros: ou se é feliz ao lado do outro, ou então não vale a pena. e esse sim, é um racioal importante: ser feliz com alguém diferente de toda a gente, que existe para lá do trabalho, da realização pessoal, dos filhos, dos pais, dos irmãos e dos amigos, do que o mundo espera de nós. Porque na verdade, quando amamos, o mundo SOMOS NÓS. E é o resto que encaixa no sistema que nós escolhermos.

Autoria e outros dados (tags, etc)

HOJE ACORDEI A PENSAR - EM MIMAR AQUELES QUE AMAMOS ENQUANTO CÁ ESTAMOS

18.12.14

 

a vida é breve mas nela cabe - saramago.jpg

 

 

 

Este ano a morte anda atrevida e eu ando um bocado chateada com isto. Amigos próximos apanhados pela doença, conhecidos que escolhem partir porque não aguentam o peso da vida. E aquelas sensação de que não podemos mudar a vida das outras pessoas, por mais sofrimento que sintam. Eu sei que a vida é breve e por isso não deixo passar uma oportunidade de dizer o que sinto aqueles que amo.

TEMOS DE MIMAR AQUELES QUE AMAMOS ENQUANTO CÁ ESTAMOS. Mesmo quando se distraem de nós, mesmo quando não sabem onde arrumar-nos no seu coração ou na sua vida, mesmo quando se assustam e se escondem atrás de um muro qualquer. Os muros caem com a chuva, com a erosão, ou com a vontade, como o Muro de Berlim. Mas para isso é preciso querer. Quando o Muro de Berlim caíu, já toda a gente sabia o que ia acontecer. Sabe-se sempre, é apenas uma questão de tempo. O pior é que o tempo é um grande ladrão e faz voar a vida, por isso não há tempo a perder.

Autoria e outros dados (tags, etc)

HOJE ACORDEI A PENSAR - DA MORTE E DA AMIZADE ETERNA

17.12.14

Man gets tired
Spirit don't
Man surrenders
Spirit won't

Man crawls
Spirit flies
Spirit lives
When man dies

Man seems
Spirit is
Man dreams
The spirit lives

Man is tethered
Spirit free
What spirit
Is man can be

What spirit
Is man can be
What spirit
Is man can be

What spirit
Is the man can be

Songwriters
TAYLOR,LEWIS


Read more: Waterboys - Spirit Lyrics | MetroLyrics

 

A semana passada partiu mais um amigo. Não era só um amigo: era um mentor, um protector, uma espécie de pai emprestado. Que me escolheu como filha adicional há muitos anos e tinha a minha fotografia em casa ao lado das fotografias dos filhos. E um coração tão grande que tratava como filhos os filhos de quem amava. O Carlinhos adorava conversar e era um cozinheiro espectacular. Gostava de dar conselhos que eram sempre pertinentes e generosos. Preocupava-se comigo. Preocupou-se sempre, ao longo de mais de 30 anos de amizade. Era um dos pilares da minha vida.

A sua partida deixou-me mais desorientada do que triste. Todas as mulheres precisam de protecção e o Carlinhos era a imagem personificada dessa protecção. Como era o meu tio João que partiu em 2013 e o meu querido Manuel Forjaz que nos deixou este ano. A sua ausência tem provocado cambiantes a cada dia que passa; posso acordar a rir-me das piadas dele ou com vontade de chorar por saber que não vamos voltar a sentar-nos à mesa. Ou então oiço-lhe a voz grave e feliz a perguntar-me. Então Maggie, quando apareces? E eu aparecia sempre porque a casa dele era uma segunda casa para mim.

Há meses e meses que o Carlinhos estava doente e já aprendi a preparar-me para a partida daqueles que amo quando a sua morte me é anunciada. Vou-me despedindo um bocadinho todos os dias. Até ao dia em que sei que já não me posso despedir. Agora, ficam as melhores memórias de alguém que sem laços de sangue, os criou comigo para sempre.

Rest in peace querido Carlinhos. Comandante para os amigos, incansável mepresário, anfitrião, bom pai, bom marido, bom padrastro e grande amigo.  Aqueles que viveram e conviveram contigo adoram-te para sempre.

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

A Morte de um Sonho - a partir de uma frase de Truman Capote

16.12.14

let's pretend none of this ha happened.jpg

 

 

A morte de um sonho é tão triste como a própria morte, merece por isso o luto e o respeito por aqueles que a sofrem. Palavras do escritor americano Truman Capote, considerado por muitos dos seus contemporâneos uma alma maldita e sem coração que alcançou o sucesso através da obra A Sangue Frio, um romance segundo as palavras do próprio, de não-ficção, relatando o brutal assassinato de um família no Kansas em 1958.

Truman Capote nunca foi boa rês e terá sido a sua obra literária que acabou por o matar em vida. Quando, já com bastante idade, se aventurou a publicar dois capítulos do seu livro Súplicas Atendidas na revista Esquire, nos quais contava sem pudor as aventuras e desventuras amorosas e sexuais de actores, actrizes e socialites seus conteporâneos, foi de imediato ostracizado por todos. Os dois últimos capítulos só viriam a ser publicados postumamente. É um livro terrível, que expõe as fraquezas alheias, cheio de cinismo e de maldade. Mas este é o mesmo homem que escreveu um dos mais maravilhosos contos sobre a infância intitulado Um Natal em 1982, bem como o livro que celebrizou Audrey Hepburn enquanto princesinha intocável na via láctea das estrelas de Hollywood, Boneca de Luxo, com o título original Breakfast at Tiffanny’s em 1965.

A frase acima citada ficou-me colada à memória há muitos anos, sem que agora consiga localizar de que livro a retirei. Talvez tenha sido do seu primeiro romance Outras Vozes, outros Lugares, curiosamente o primeiro que comprei do autor e ao qual perdi o rasto.

Tal como Oscar Wilde, que em vida atingiu tanto a glória como a desgraça, Capote foi vítima do seu sucesso. Wilde escolheu mal o seu amante, foi o pai deste que o mandou para a prisão. Capote escolheu mal as pessoas que retratou sem pudor e acabou sozinho, encharcado em álcool e barbitúricos, o que contribuiu ainda mais para a sua condição de escritor maldito.

Há uns anos, sempre que me lembrava desta frase, pensava que Capote se estaria a referir à morte de uma relação amorosa que o tempo, a distância, as circunstâncias, o medo ou a fraqueza de uma das partes não permitiu que sobrevivesse. Quando um amor acaba, vivemos uma espécie de morte simbólica, porque perdemos alguém que queríamos ao nosso lado. O apego é o preço do afecto, quanto mais forte é o nosso amor, maior é a tristeza na perda. Mas agora que olho para trás e revejo a vida e a obra deste homem que só devia usar o coração aos dias feriados, inclino-me a pensar que o seu sonho talvez fosse outro; um sonho egoísta e narcísico que tinha apenas a ver com sua glória pessoal. Talvez Truman Capote tenha amado algumas pessoas ao longo da vida, mas a sua biografia mostra-nos que ele se manteve próximo quem lhe era útil. Ao contrário de Oscar Wilde, que perdoou ao seu amante Bosie a ausência de respostas às suas cartas na prisão bem como o facto de nunca o ter visitado durante os 18 meses que esteve preso.

A morte de um sonho mata-nos sempre um bocado por dentro: somos obrigados a desistir de algo que queríamos, uma vida sonhada a dois, gestos simples do quotidiano, palavras e crenças que se perdem no tempo como lágrimas na chuva. Os escritores nem sempre sofrem como escrevem, mas é certo que escrevem como sofrem e esse sofrimento afecta mesmo os corações mais empedernidos. Não sabemos quem Truman amou, na sua biografia aparecem homens e mulheres quem esteve ligado. Mas estar ligado a alguém e amar essa pessoa não é a mesma coisa, porque quem se liga, desliga e quem ama demora tempo a deixar de amar. O amor não se desliga da ficha. Se desligar, não é amor.

Autoria e outros dados (tags, etc)

SOME COVERS ABROAD - EDIÇÕES NO ESTRANGEIRO

15.12.14

For those who wish to know more about my work here's some covers and short synopsis of my editions in Europe and Brazil

 

Para quem não conhece as capas dos livros que são editados noutros países, deixo-vos com as imagens e uma pequena sinopse em inglês. Espero que gostem. :)

 

ESPANHA

SPAIN

capa alam de pajar espanha.jpg

This is my third novel and one of the most intimate one. It tells the nostalgic and tender story of three young women trying to get by under the tought circumstances of their lives. It's published in Spain, Holland and Brazil.

capa gentee como nosostros espanha.jpg

Gente como nosotros is one of my thoughful novels. It´s about success, loneliness and fear of two very different sisters who can not accept each other diferences. One is a successful actress and the other is a frustrated house keeper. It´s a plot of fear and solitude. 

capa mi queris ines espanha.jpg

Mi Querida Ines is my only historic novel. It tells the story of a noble and beautiful spanish lady, Inês de Castro  who was caught in a political trap by falling in love with the portuguese prince, D. Pedro. The bad infleunce of her brothers among the future king were puting the kingdom in danger, reason why she was sentenced to death. Inês de Castro is the most romantic myth in portuguese history. 

capa nada es casual.jpg 

This was my second bestseller. Published in the year 2000, it´s an urban romance about life, love and relationships. 

 

BRASIL:

capa alma de passaro brasil.jpg

capa Dia em que te esqueci brasil.jpg

The Day I Forgot You is my most romanctinc and compelling book. A very passionate woman writes a love letter to his love who lives abroad. This book touched my readers through its sincere and nostalgic prose. 

capa NHC Brasil.jpg

capa diario Brasil.jpg

capa sei la brasil.jpg

Sei Lá, J'en Sai Rien (France) or Chi lo Sa (Italy) was my fourth bestseller and it tells the story of five girlfriends with very different lives, all searching for love and happiness. Funny, witty and unexpected it soon became a huge bestseller. This title was adapted by me to the cinema. The movie opened in April to very a successful box office. 

 

ALEMANHA

GERMANY

Capa alemanha 2013.jpg 

HOLANDA

THE NETHERLANDS

capa sei la holanda.jpg

Capa holanda NHC.jpg 

ITÁLIA

ITALY

capa chi lo sa.jpg 

FRANÇA

capa franca les filles d'estoril.jpg

Les Filles d'Estoril, is a story about three generations of an old portuguese family, and reflects the evolution of this society over the last 60 years. Secrets, plots and feuds show how a family can be the best and the worst thing in the world.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

HOJE ACORDEI A PENSAR - DA OBSERVAÇÃO DO MUNDO

15.12.14

life begins at the end of your confort zone.jpg

 

Cresci a observar o mundo. Passei três anos da minha infância com a mobilidade condicionada por causa de um problema cardíaco e essa condição obrigou-me a começar a pensar em tudo mais cedo do que era suposto. Enquanto as minhas colegas da terceira classe andavam de baloiço e de escorrega, eu pensava. E durante as aulas de ginástica, enquanto elas davam saltos no trampolim, eu ficava sentada no estrado do palco do ginásio a vê-las correr. Isso deu-me uma capacidade invulgarmente apurada de observar o mundo. mas desde cedo percebi que O QUE EU QUERIA ERA FAZER PARTE DO MUNDO. E o meu oficio de escritora coloca-me demasiadas vezes fora dele. Mas o que mais me custa é ver outras pessoas a fazerem o mesmo: pessoas que, à custa de observar constantemente o mundo e escrever ou comentar sobre ele, se esquecem de viver. Escolhem um certo modo de vida que deixa o mundo de fora. Tornam-se espectadores sábios de tudo, MENOS de si mesmos. O mundo só interessa se o vivermos, se arriscarmos, se mudarmos, se saímos da nossa zona de conforto. Senão, ficamos para sempre presos na infernal roda do ratinho. Até pode ser a roda mais confortável do mundo, mas não nos faz avançar. para avançar é preciso arriscar.

Autoria e outros dados (tags, etc)

English BIO

15.12.14

Margarida Rebelo Pinto is Portugal’s current best-selling author. All of her 11 published novels and four 7 stories books became hits selling 1.5 MILLION copies in a market with a population of ten million.

Her style is comparable to Nick Hornby, and she has become an icon in Portuguese society, respected as an opinion leader and considered a national celebrity.

 

Margarida Rebelo Pinto’s writing is witty and fluent, easy to read and yet showing different levels of understanding. Her intuitive analysis of behaviour and relationships between men and women told in stories reverberate with the common reader. This is the main reason for a big phenomenon of empathy, making her the most successful novelist of her generation and giving a boost to the book market in Portugal.

 

Margarida Rebelo Pinto was born in Lisbon in June 1965. She received her Master’s degree in Modern Literature at the University of Lisbon. She has been in the press for the last 25 years as a columnist and became a symbol of her generation. She´s also wrote for Elle, Cosmopolitan, Marie Claire, Spanish Vogue, Spanish GQ, in addition to many national newspapers. She was a TV reporter for RTP and presented two talks shows, Rosa Choque, for TVI, and Noites Marcianas, for SIC. Now she´s has her own regular place as a behaviour analyst at the SIC Mulher Channel

She has been signing weekly and monthly columns for the last 25 years in Maxim, Jornal de Notícias, Reader’s Digest and recently on the newspaper SOL. Nowadays she sign a weekly column at the news magazine Flash called Let's Talk about Love

 

Her first best seller Sei Lá won the Fnac Literary National Award in 2000. She is also the author of two stage plays and two film scripts; one of them is the adaptation of her first novel SEI LA t into the screen by the portuguese director Joaquim Leitãohat was released by April 2014 that turned out to be a success at the the ticket office

 

After her first best seller, Margarida Rebelo Pinto published 10 more novels, 7 short story books and 2 children’s books.

Her children book's rights royalties are totally .donnated to ACREDITAR  a e fondation who provides housing and support for families with children suffreing from cancer.

 

Since her fisrt novel  Sei Lá  that went straight to number 1 on the national many other follow the same track. TNothing Happens by Chance, A Bird’s Soul, I’m in Love with a Pop Star, People Like Us and The Journal of your Absence, sof portugal, The Day I Forgot You  all over the last years.

By 2011 she merged into a new adventuer by pulishing her first historical Novel My Dearest Ines, the compelling saga of a noble spanish lady who captured the herited prince's heart and whose brothers and entourage represented a serious trheat to the indipendence of Portugal. The tragic execution ordered Inês orded by hisfather in law made her the Most Iconic Romantic Myth of the History of Portugal.

The novel is considered by many readers the deepest and mos thriling among Margarida's work.

 

Margarida Rebelo Pinto became a portrait and a messenger for her own generation. She was named one of the 25 most influent women in Portuguese contemporary society by the news magazine Grande Reportagem.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Pág. 1/2



Seguir no SAPO

foto do autor


Pesquisar

Pesquisar no Blog

Arquivo

  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2014
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2013
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2012
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2011
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2010
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2009
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D