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VISITA AO FUNCHAL ADIADA

28.11.14

Queridos leitores e leitoras, devido ao mau tempo a minha ida à Fnac do Funchal foi adiada para o dia 14 de Dezembro às 16 horas. O meu mais recente romance Os Milagres Acontecem Devagar será apresentado pela Fátima Marques.

Conto com a vossa presença. Até lá :)

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Amigos para Sempre

28.11.14

 

Manel Forjaz e eu.jpg

 Foi ontem, com muita emoção e um misto de alegria e de saudades, que fui ouvir o Manuel Luís Goucha e o José Alberto Carvalho falarem do Manel Forjaz.
É difícil explicar às pessoas que não conheceram o Manel que ele era mesmo como mostrava ser: directo, sem filtros, frontal, rápido, intuitivo, imaginativo, desafiador, curioso. A sua alegria e vontade de viver respirava-se por todos os lados ontem na livraria Bucholz, cheia até à rua. Há oito meses muitos de nós estiveram lá com ele, na apresentação do seu livro Nunca te Distraias da Vida. Ontem ficámos todos com mais um bocado do Manel, as suas conversas com o José Alberto.

O livro já está à venda e tem o mesmo nome do programa de televisão que juntou os dois amigos: 28 minutos e 7 segundos de vida.
Quando cheguei a casa senti uma paz imensa e abracei o Manel outra vez.
Aqueles que amamos vivem para sempre no nosso coração. e essa é uma das maiores dádivas da existência.

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Caras e Flash

26.11.14

Na semana passada fiz duas produções fotográficas a propósito do lançamento de "Os Milagres Acontecem Devagar". A Flash e a Caras são duas publicações de referência com as quais gosto sempre de estar. Ficam as fotos. 

 

CARAS

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 FLASH

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À conversa no Porto Canal

26.11.14

Já lá vai o tempo em que o Porto Canal era um canal pequeno e regional. Adorei esta conversa com o Ricardo Couto!

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Amigos do Norte

26.11.14

Os lançamentos de livros servem, entre outras questões, para revermos velhos e novos amigos. Este lançamento não foi diferente. E que bom é ter caras conhecidas apoiarem o nosso trabalho. 

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Alvarinho Siza, arquitecto talentoso e amigo de há muitos anos. 

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Susana Camelo, uma amiga do coração.

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Cláudia Jacques, obrigada pela tua presença.

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Um agradecimento especial à Sandra e à equipa de comunicação da FNAC do NorteShopping pelo destaque dado a este livro.  

 

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De repente, tudo muda. *

24.11.14

Todos começamos como estranhos. Não conhecemos o outro até ao momento em que o vemos, e depois, de repente, não mais que de repente como diz Vinícius de Moraes, tudo muda. E no entanto, as escolhas que fazemos no amor parecem-nos inevitáveis.

Há sempre um fundo trágico na génese de um grande amor; houve qualquer coisa misteriosa que nos levou para os braços daquela pessoa. Podemos chamar-lhe sorte ou acaso, mas na verdade sabemos que foi a nossa vontade, ainda que nos tentemos defender com o velho argumento, é mais forte do que eu. E este é o grande problema do amor, ele é sempre mais forte do que nós. E enquanto avançamos, sabemos que estamos a avançar. Nunca damos o primeiro beijo por caso ou por distracção, porque antes de o darmos, já o imaginámos mil vezes. Este é outro poder do amor, o da antecipação. Misturado com o desejo e a imaginação, pode transformar a nossa vida para sempre. É como a erupção de um vulcão ou um tsunami, com danos extensos no tempo e no espaço e por vezes irreparáveis.

Mas então porque avançamos? Eu acredito que nos apaixonamos para afastar a ideia da morte. E que amamos para sobreviver. O desejo que vem com o amor pode ser mais ou menos forte, mais ou menos carnal, Até pode ser apenas fraternal, sem qualquer erotismo, mas é uma parte do amor. Esse é aquele tipo de amor que sentimos pelos nossos melhores amigos: somos capazes de fazer tudo por eles. Amor, paixão, desejo, afecto, vontade, imaginação, hoje vejo tudo como partes de um todo e já dizia a sabedoria grega que o todo é maior do que a soma das partes. Por isso, mais do analisar o porquê, é importante perceber se o outro nos ama da mesma forma e está disposto a fazer por nós o que estamos dispostos a fazer por ele. Um amor feliz é um amor vencedor, os dois jogam em equipa, um mata e o outro esfola, e quando chega a hora do sossego é quando começa o circo.

Um amor a sério aguenta tudo: bons e maus momentos, desentendimentos, afastamentos, braços de ferro, hoje ganhas tu mas amanhã ganho eu, e depois tudo passa, tudo volta ao seu lugar, a vida segue em frente e se for mesmo para seguirmos juntos, a vida irá encarregar-se disso. Nada como ouvir a sabedoria chinesa que nos ensina a esperar. O mestre só aparece quando o aluno está preparado. O amor só aparece quando há um tempo e um lugar e uma razão para aparecer. E se for a sério, dura, dura, dura, como um bom casaco de caxemira: nunca perde o toque, o aconchego, a suavidade, a forma, o charme e o sentido.

Ando há tantos anos a escrever sobre amor que às vezes acho que quanto menos pensar no assunto, mais feliz posso ser. Estar sempre a dissecar o amor acaba com ele. É como uma erva daninha: se não lhe mexemos, multiplica-se, mas se nos pomos a esgravatar e a arrancar as raízes, acabamos com ela. O amor dá trabalho, desgostos, dores de barriga. O amor também cansa, também enjoa, também nos esgota. Mas é o sal da alma, o sal e todas a especiarias que o mundo pode ter. Um coração sem sal é um músculo triste e mecânico. Prefiro e meu que, embora seja dado a arritmias, sabe saborear o sal que a vida lhe vai trazendo. E se começamos como estranhos, nunca acabamos como estranhos, mesmo se tudo acabar.

Quando amamos alguém, nunca deixamos de amar essa pessoa. E esse amor morre connosco. O amor é a cola da vida, sem ele nada é possível.

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*Originalmente publicado na revista Flash

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Rumo a Norte

21.11.14

Os dias em que vou para o Porto são sempre de grande alegria: ir ao Porto é como ir a Paris sem ter de apanhar o avião. É a cidade dos grandes arquitectos e dos músicos de referência. E do melhor vinho do mundo. Sou sempre recebida com calor e carinho por leitores fiéis e amigos de longa data.

Hoje no Porto Palácio Hotel, amanhã, às 17 horas, na Fnac do Norte Shopping para apresentar "Os Milagres Acontecem Devagar" e para uma conversa informal com os meus leitores .

Um beijinho e até já :)

 

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Há milagres que acontecem mesmo

20.11.14

Sempre que penso como é que nasce a ideia de um romance na minha cabeça, preciso de respirar fundo e viajar para dentro, porque as ideias podem estar guardadas no baú da memória há mais tempo do que eu mesma me lembro. É o caso de "Os Milagres Acontecem Devagar" que chegou há duas semanas ás livrarias de todo o país.

A história começou a germinar na minha cabeça como uma semente quando uma amiga terapeuta comentou num jantar de mulheres que tinha dois pacientes envolvidos num romance e não sabiam que eram ambos a consultavam. A vida está cheia de coincidências, ou então, como digo há muito anos, não há coincidências. Aquela ideia não mais me saiu da cabeça. Depois pedi a dois amigos homens e duas amigas mulheres que me emprestassem algumas das suas histórias pessoais, juntei as masculinas num só personagem e reciclei as femininas em duas mulheres. E assim nasceu o triângulo amoroso formado por Maria do Mar, Henrique e Catarina.

Quem se divertiu com a crónica de costumes que apimentou o "Sei Lá" e "Não Há Coincidências", quem se envolveu com os amores e desamores de "Pessoas Como Nós", vai revisitar a minha escrita mais crítica e mais mundana. E quem se deixou levar pela nostalgia das cartas de amor como "Diário da Tua Ausência" ou "O Dia em que Te Esqueci", vai regressar a esse tipo de emoção mais profunda e intimista. Os meus personagens são fortes na sua vida do dia-a-dia, mas quando se sentam na cadeira do terapeuta deixam cair as suas defesas e permitem-se ser eles mesmos.

Escrever é antes de mais um acto libertador. Quando um escritor começa um livro, inicia uma viagem com um fim mais ou menos definido, mas em momento algum se sente tão livre como quando começa a navegar na sua imaginação. São meses de peregrinação interior, enquanto os personagens ganham vida, passado, consistência, corpo, feições e temperatura. Almoçamos, jantamos e dormimos com eles. Fundem-se com a nossa realidade e não nos deixam um minuto. São como uma grande paixão: respiramos sempre melhor se estiver por perto. E a história vai crescendo, devagar, capitulo a capítulo, passo a passo, sonho a sonho, desilusão a desilusão. Às vezes zangamos-nos com os personagens. Outras vezes, zangamos-nos com a vida real e transmutamos a nossa fúria para parágrafos inteiros nas vozes deles. Ou então eles dizem o que mais gostaríamos de ouvir. Mais ou menos a um terço do fim, os livros, que são seres vivos, gostam de nos pregar partidas e trocam-nos as voltas. O meu engasgou-se e tive de o virar do avesso para lhe conseguir retirar a pedra que tinha entalada na garganta. O início de um Verão auspicioso restabeleceu a ordem e voltei a ganhar pulso aos meus personagens, os seus medos e desejos, os seus filhos e os seus amores, a sua vida.

"Os Milagres Acontecem Devagar" é um romance sobre segundas e terceiras oportunidades na vida. Nunca é tarde para acreditar que podemos construir a relação certa com alguém que amamos. Nunca é tarde para voltar a sonhar, para fazer planos. Mas para isso é preciso querer, é preciso saber confiar em nós e saber que podemos confiar no outro. Enquanto houver confiança, fé e esperança, pode haver tudo. Mas se perdemos uma destas pelo caminho o que nos resta fazer?

Às vezes mais vale matar as coisas antes que elas nos matem, porque a vida encarrega-se de repor a ordem e a justiça. E nunca é tarde. Os verdadeiros milagres acontecem, mas precisam de paciência, de amor e de tempo.

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"Há Tarde"

19.11.14

A semana passada estive no "Há Tarde". O meu querido Herman não estava presente mas foi um prazer falar com a queridíssima Vanessa Oliveira e encontrar a Rita Mendes. 

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"É a vida, Alvim"

19.11.14

Ir a um programa do Fernando Alvim é sempre uma boa surpresa. Há anos que nos cruzamos profissionalmente e é sempre tão divertido que fico com vontade de gravar outro programa a seguir. Estive no "É a vida, Alvim", que vai passar no Canal Q, dia 30 de Novembro. Não percam, e depois venham cá contar como foi. 

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